O Biomagnetismo Medicinal (BM) é uma técnica terapêutica não invasiva que se fundamenta na disfunção de dois pontos anatômicos específicos. Estes sustentam distorções a nível glandular, tissular, intoxicação e podem sustentar microrganismos patogênicos. As disfunções são geradas a partir de alterações na homeostase, acarretando em hiperacidez em um ponto e hiperalcalinidade em outro ponto, além do limite ideal onde a natureza condiciona a saúde. Assim, o objetivo deste estudo é apresentar um modelo padrão do exame físico de Pares Biomagnéticos (PBMs) utilizado no BM, denominado Rastreio, que se aplica de duas formas: Nível 1 e Nível 2. A padronização do exame físico é essencial para que os biomagnetistas e estudiosos da técnica possam ter de forma sistematizada a sua aplicação. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura de publicações do Dr. Isaac Goiz Durán. Apresenta-se a descrição do método de Rastreio Nível 1 (Rastreio Biomagnético) e Nível 2 (Rastreio Bioenergético). Que este estudo possa servir para perpetuar o método original e construir bases científicas para análise dos PBMs, suas propriedades e características, além de auxiliar novas pesquisas que avaliem a ferramenta de tratamento do BM de forma sistematizada.

O hipogonadismo masculino representa uma diminuição da função testicular com baixa produção de testosterona e infertilidade que afeta homens entre 35 e 40 anos de idade. Isso leva a sintomas como perda de libido, perda de força muscular e depressão. O Biomagnetismo Medicinal é uma terapia integrativa não invasiva baseada na utilização de campos magnéticos estáticos gerados por ímãs que corrigem distorções de pH. O objetivo deste estudo é apresentar um Protocolo de Biomagnetismo Medicinal (BM) para tratamento adjuvante em casos de Hipogonadismo Masculino. Este estudo baseia-se em uma revisão de literatura descritivo-qualitativa de natureza exploratória realizada nas bases de dados de periódicos SciELO, Google Acadêmico, PubMed, livros BM e material didático do Instituto Par Magnético (IPM). O protocolo sistemático BM foi apresentado para ser aplicado pelos profissionais de saúde como tratamento adjuvante do hipogonadismo masculino buscando minimizar ou eliminar as causas e sintomas gerados pela disfunção. Portanto, estudos que avaliem essa técnica e o protocolo específico são necessários devido ao baixo custo, às mínimas contraindicações e ao grande potencial terapêutico do BM.

écnicas Integrativas e Complementares em saúde podem melhorar a qualidade de vida quando utilizadas isoladamente ou em conjunto com outras terapias. O Sistema Linfático (SL) é uma via do sistema circulatório que permite que fluidos dos espaços intersticiais fluam para o sangue como linfa através de uma rede de vasos linfáticos. A atividade disfuncional do SL pode levar a condições como linfedema, metástase e também está associada a vários distúrbios inflamatórios. A drenagem linfática inadequada ocorre devido à obstrução no interior do SL, principalmente nos gânglios linfáticos. Neste contexto, o Biomagnetismo Medicinal (BM) é utilizado para melhorar os processos de drenagem linfática. BMé uma técnica com potencial terapêutico na promoção, prevenção e tratamento de condições de saúde, utilizando campos magnéticos estáticos (CME) de ímãs terapêuticos. Este estudo tem como objetivo apresentar o protocolo linfático (PL) do BM. Este trabalho consiste em uma revisão exploratória, descritiva, de literatura com abordagem qualitativa sobre a utilização do PL. A base bibliográfica inclui artigos, livros, apostilas e teses. Após seleção e revisão da literatura foi possível dar suporte à proposta de aplicação do protocolo linfático na técnica BM. Nesse sentido, o PL é apresentado. Deve ser estudado para avaliar seus efeitos nos sintomas decorrentes de alterações no fluxo linfático.

A veia Safena Magna Incompetente (VSMI) é uma condição em que o funcionamento das válvulas venosas é alterado, resultando na diminuição da capacidade de impulsionar o sangue ao longo do capilar. Isso leva a um comprometimento do retorno venoso (RV), causando estase sanguínea, aumento da pressão hidrostática venosa e extravasamento de líquido para o espaço intersticial, resultando em edema. O edema favorece o desenvolvimento de um processo inflamatório que acidifica a região por alteração potencial hidrogeniônico (pH). Seu agravamento provoca dores, sensação de peso, parestesias e cansaço nos membros inferiores. Para o tratamento tem-se buscado técnicas cada vez menos invasivas e com menos efeitos colaterais. Assim, o Biomagnetismo Medicinal (BM), terapia desenvolvida pelo Dr. Isaac Goiz, que consiste na aplicação de ímãs em locais específicos do corpo, fazendo a correção do pH, restabelecendo disfunções e fluxos e promovendo a homeostase corporal, apresenta-se como mais uma possibilidade de tratamento para os distúrbios circulatórios. Objetivo: avaliar a contribuição do BM como forma de tratamento para os casos de insuficiência venosa. Metodologia: trata-se de um estudo de caso em que foi avaliado e comparado a sintomatologia e os resultados de Ecodoppler Colorido realizados antes e após a aplicação do BM em uma voluntária de 65 anos, com diagnóstico de VSMI. Resultados: após o tratamento com o BM observou-se a melhora dos sintomas relatados pela participante e os laudos dos exames de ecodopler dos membros inferiores demonstraram reversão do quadro de insuficiência da veia safena magna, tornando-a competente. Conclusão: o BM pode contribuir para o tratamento/prevenção de distúrbios circulatórios dos membros inferiores.

O Biomagnetismo Medicinal (BM) é uma Prática Integrativa e Complementar em Saúde (PICS – Prática Integrativa e Complementar em Saúde) no Brasil. Este sistema terapêutico foi desenvolvido pelo Dr. Isaac Goiz Durán, em 1988. A prática consiste em reconhecer pontos com energia alterada no corpo humano. Uma vez identificados os desequilíbrios e corrigidas as disfunções bioenergéticas, ele se ajusta ao pH dos tecidos envolvidos e sua saúde é restaurada. O BM utiliza Campos Magnéticos Estáticos (CME) para o tratamento de forma não invasiva e de fácil aplicação. Após mais de 30 anos de prática clínica, foram criados protocolos para tratamento de diversas doenças. Miomas Uterinos ou Miomas são tumores benignos do músculo liso. Há um crescimento exagerado das células do miométrio de forma delimitada, conferindo aos miomas o aspecto de nódulos. O objetivo deste trabalho é apresentar um protocolo para tratamento e prevenção de Miomas Uterinos. A metodologia utilizada neste estudo foi uma revisão bibliográfica descrita de natureza quantitativa e exploratória de temas relacionados para seleção e apresentação do Protocolo de Miomas Uterinos. Pode ser utilizado por profissionais de saúde, terapeutas ou pessoas que buscam autorresponsabilidade no cuidado, prevenção de doenças ou melhoria na qualidade de vida. Concluiu-se que é importante continuar produzindo evidências científicas relacionadas ao uso dos protocolos BM, sem deixar de lado o princípio preventivo proposto pelo PICS no Brasil, de simplesmente estimular o autocuidado e a autogestão da qualidade de vida.

Helicobacter pylori ( H. pylori) é uma bactéria patogênica comumente encontrada em humanos e amplamente distribuída na população global. Induz um processo inflamatório crônico na mucosa gástrica, resultando em sintomas como sensação de queimação, dispepsia e dor epigástrica. O Biomagnetismo Medicinal (BM) é um sistema diagnóstico e terapêutico desenvolvido por Isaac Goiz Durán (1941-2021) que visa a causa raiz das doenças e restaura o equilíbrio metabólico do corpo. Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia do Biomagnetismo Medicinal (BM) no tratamento do H. pylori por meio de um estudo de caso real envolvendo análise descritiva e interpretativa de triagens de BM, interpretação de questionários e conclusões. Os resultados demonstraram que o BM combateu eficazmente a infecção por H. pylori e melhorou os sintomas do paciente. Estas descobertas sugerem que a BM pode ser uma técnica terapêutica viável quando combinada com a medicina integrativa, oferecendo uma abordagem não invasiva, natural e económica ao tratamento do H. pylori .

O Encurtamento do Hemicorpo Direito (EHD) é um fenômeno que ocorre no Biomagnetismo Medicinal (BM), técnica desenvolvida por Isaac Goiz Durán a partir da década de 80. Este método utiliza o campo magnético estático (CME) gerado por um ímã negativo aplicado na pele em uma região anatômica disfuncional, fora do seu equilíbrio fisiológico, tendendo à alcalinidade, o que leva à conseqüente contração dos músculos do hemicorpo direito (HD). O alongamento do hemicorpo ou relaxamento muscular ocorre quando o ponto que recebe a influência do CME está disfuncional em relação à acidez causada por desequilíbrio fisiológico. O encurtamento ou alongamento do RH é um reflexo denominado reflexo magnético do pé, reflexo magnético-simpático do pé ou reflexo de Goiz (RG). O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão narrativa a fim de demonstrar a importância da UR para a técnica, identificando o mecanismo de resposta neuromuscular que leva à contração ou relaxamento da musculatura. Concluiu-se que o RG é a principal ferramenta para diagnóstico energético, confirmação e tratamento de Pares Biomagnéticos (PBM). Seu mecanismo neuromuscular, semelhante aos testes de força (uma forma de cinesiologia aplicada), possivelmente resulta da ativação de diferentes regiões cerebrais: amígdala cerebral, lobos frontais e parietais e áreas correspondentes àquelas estimuladas com o CME, promovendo um reflexo que, como o reflexo de retirada, é inconsciente e qualifica a resposta de forma binária (área estimulada polarizada positiva ou negativamente). Sua precisão pode estar sujeita a interferências do campo informacional ou semântico do terapeuta e do paciente. O HD é mais suscetível de manifestar o RG que poderia ocorrer em ambos os lados. O conceito de RG foi revisitado ao longo dos anos de desenvolvimento do BM, uma nova ciência em constante evolução, e apesar de ser uma ferramenta cujo uso e eficácia possuem evidências práticas, é necessária para produzir evidências científicas que comprovem seu mecanismo neuromuscular.

As infecções do trato urinário (ITU) estão entre as condições patológicas mais comuns em ambientes comunitários e hospitalares. A bactéria Escherichia coli é o seu principal agente etiológico. O tratamento médico convencional inclui antibióticos; entretanto, é necessária a busca por estratégias que possam evitar a resistência microbiana. Isso destaca a importância do Biomagnetismo Medicinal (BM), sistema terapêutico desenvolvido em 1988 pelo médico mexicano Dr. Isaac Goiz Durán (1941-2021), que consiste na utilização de ímãs aos pares, com fluxo magnético superior a 1.000 Gauss, em pontos topográficos que apresentam ressonância biomagnética e tem como objetivo corrigir distorções no pH do corpo, auxiliando na restauração e manutenção do Nível Normal de Energia (NEN). Objetivo: Avaliar pessoas com ITUs causadas por E. coli tratadas com MB. Metodologia: O tratamento com BM foi realizado em dois participantes do sexo feminino (47 e 50 anos) e um participante do sexo masculino (54 anos), que apresentaram urocultura positiva para E. coli . O participante também recebeu alta dose de antígeno prostático específico total (APE). Apenas o primeiro caso exigiu uma segunda sessão BM. Os exames laboratoriais foram repetidos. Resultados e discussão: Os exames de urocultura indicaram que não houve crescimento bacteriano nos casos tratados com BM. E, a dosagem de APE total, indicou redução de 6,13 para 0,54 ng/mL. Este estudo demonstrou que as pessoas apresentaram eliminação de ITUs causadas por E. coli quando tratadas com BM. Sugere-se que esta técnica seja pesquisada em ensaios maiores para melhor determinar sua contribuição no tratamento das ITUs.

A dor é considerada uma experiência subjetiva, complexa e multidimensional desagradável, podendo provocar danos físicos e emocionais nos seres humanos. Além de alopáticos, existem ferramentas que possuem potencial terapêutico analgésico, auxiliando no alívio dos sintomas da dor, uma delas é o Biomagnetismo Medicinal (BM), uma técnica que utiliza Campos Magnéticos Estáticos (CMEs) gerados por ímãs terapêuticos externamente ao organismo, sobre Pares Biomagnéticos (PBMs). Ao aplicar os CMEs por meio do BM, o pH tende a retornar ao seu valor ideal, otimizando a ação imunológica e de outros sistemas permitindo o restabelecimento da saúde. É uma técnica não invasiva, com poucas restrições para aplicação e indolor. Este trabalho tem como objetivo, apresentar um protocolo do BM para fins de analgesia, utilizando como ferramenta de tratamento a aplicação de um Duplo Ímã. O BM vem se demonstrando uma técnica promissora para o alívio de dores das mais diversas origens, sendo necessário aprofundar o conhecimento das bases do BM por meio de estudos científicos. Nesse sentido, espera-se que a técnica possa se tornar uma alternativa terapêutica complementar e de baixo custo para o tratamento de dores de modo geral. Este artigo é uma revisão bibliográfica descritiva, com abordagem qualitativa e de caráter exploratório.

Terapias magnéticas têm sido foco de estudo pelos resultados positivos observados na prática clínica. As células do corpo humano são afetadas pela aplicação de Campos Magnéticos Estáticos (CMEs). Essa interação tem demonstrado bons resultados no tratamento de diversos sintomas e doenças. Baseado nos estudos de Dr. Richard Broeringmeyer, o Dr. Isaac Goiz Durán desenvolveu uma nova terapia, o Biomagnetismo Medicinal (BM). Um dos achados do Dr. Goiz baseia-se em alterações de fluxos corporais como, alterações vasculares. Estas permitem ser influenciadas por Pares Biomagnéticos (PBMs) que possibilita sustentar microrganismos patogênicos ou gerar alterações tissulares que podem dificultar o retorno venoso. A Insuficiência Venosa Crônica (IVC) é a deficiência do fluxo sanguíneo nas veias profundas dos Membros Inferiores (MMII), decorrente de disfunções do retorno venoso dos membros para o coração, acarretando refluxo sanguíneo, hipertensão venosa sustentada pelo acúmulo sanguíneo nas veias profundas. O BM é uma prática complementar não invasiva, de baixo custo, indolor, de fácil aplicação e mínimas contraindicações, que visa a prevenção de diversas patologias, inclusive IVC, sendo uma alternativa de grande potencial terapêutico. O objetivo deste estudo de revisão bibliográfica de método analítico de caráter exploratório e qualitativo, é apresentar um protocolo de BM que possa ser aplicado para auxiliar no tratamento de IVC. Como resultado deste estudo apresentou-se o Protocolo de Tratamento para Fluxo Sanguíneo de Membros Inferiores (FSMI). Conclui-se que este pode auxiliar no tratamento da IVC, seus sinais e sintomas, facilitando o retorno venoso, merecendo ser aferido em estudos maiores. 

As Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (PICS) tornaram-se Política Nacional Brasileira em 2006, em consonância com a Medicina Tradicional, Complementar e Integrativa (MTCI), utilizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Embora não faça parte das PICS, o Biomagnetismo Medicinal (BM) é uma prática integrativa e complementar que utiliza Campos Magnéticos Estáticos (CME) gerados por ímãs terapêuticos que são aplicados externamente ao corpo em Pares Biomagnéticos (PBMs), causando despolarização e regulando o equilíbrio do pH. na região impactada, levando o organismo à homeostase. Considerando que o Adenocarcinoma Próstático é a segunda causa de mortalidade entre os homens, o objetivo deste estudo é apresentar um protocolo de aplicação da técnica BM para o tratamento de fenômenos tumorais. Esta pesquisa apresenta resultados de uma revisão integrativa da literatura. Para a coleta e seleção dos artigos foram utilizadas as bases de dados bibliográficas PubMed, SciElo, BVS e Google Acadêmico. Tendo como fator limitante os poucos estudos envolvendo o MB, a compreensão desses aspectos é essencial não só para os autores deste tipo de pesquisa, mas também para ampliar o conhecimento em todas as áreas da promoção da saúde.

O Biomagnetismo Medicinal (BM) é um sistema terapêutico integrativo e complementar, não invasivo, indolor e de baixo custo, que utiliza imãs de média intensidade para restaurar o equilíbrio do pH das células de estruturas anatômicas por meio da despolarização dos Pares Biomagnéticos (PBMs). A psoríase é um exemplo de condição pela qual pode ser utilizado o BM como tratamento coadjuvante. É uma doença de pele de natureza inflamatória crônica, autoimune e recorrente que afeta homens e mulheres de qualquer idade. Atinge entre 2 e 3% da população mundial e é de difícil tratamento. Por meio de uma revisão bibliográfica qualitativa, narrativa e de caráter exploratório, objetiva-se apresentar a Teoria do Par Biomagnético ou Biomagnetismo Medicinal, bem como da sua técnica de exame físico de diagnóstico, chamado de Rastreio Completo e os Protocolos Específicos associados ao tratamento da Psoríase. Apresentamos assim uma alternativa para tratamento complementar desta doença, valendo-se do BM, uma nova técnica terapêutica, assim como uma sugestão de aplicação deste em ensaios clínicos controlados.

A dismenorreia, ou cólica menstrual, são dores pélvicas, sentidas por algumas mulheres antes, durante ou após a menstruação, podendo estar associadas a diversos sintomas, tanto físicos como emocionais e comportamentais. A prevalência é de 17% a 90% nas mulheres em alguma fase da vida, sendo que em 15% delas as cólicas são intensas interferindo nas atividades diárias e laborais. Os recursos terapêuticos não farmacológicos são uma opção para amenizar esta situação, reduzindo os efeitos farmacológicos adversos. O Biomagnetismo Medicinal (BM) baseia-se na correção de distorções da homeostase, através da utilização de campos magnéticos estáticos de média intensidade (ímãs), que colaboram para a redução da dor, do edema e da inflamação através da restauração do padrão vibracional e energético dos órgãos ou tecidos. O objetivo do estudo é sugerir um protocolo terapêutico para a autoaplicação do Duplo Imã em mulheres nesta condição clínica, visando a sedação das cólicas menstruais. O presente estudo qualitativo exploratório realizado a partir de pesquisa bibliográfica observou tanto a necessidade de terapias para aliviar ou tratar a dismenorreia e suas repercussões, como também a possibilidade de explorar o uso de ferramentas de BM. A sugestão do protocolo com ferramenta de duplo imã, de fácil autoaplicação, simples e de baixo custo, utilizado em qualquer ambiente, visa atender a essas demandas. Após ser testado por estudos clínicos sistematizados, o uso do protocolo poderá melhorar a qualidade de vida e restabelecer atividades sociais e laborais.

Os Campos Magnéticos Estáticos (CMEs) podem ser gerados a partir de ímãs. De acordo com a direção, intensidade, distribuição espacial e tempo de aplicação dos ímãs os CMEs podem gerar efeitos biológicos distintos, variando de benéficos a deletérios. Esta Revisão Bibliográfica Integrativa buscou investigar os efeitos dos CMEs em sistemas biológicos e sua relação com o Biomagnetismo Medicinal (BM). Para tanto, foi realizado o levantamento nas plataformas Pubmed e Scielo, usando os descritores “Campos magnéticos estáticos e sistemas biológicos”, “Terapias Magnéticas” e “Biomagnetismo Medicinal”. Para discussão dos resultados, além dos artigos que abordam a literatura do tema de interesse, utilizamos os livros de Isaac Goiz Durán, que apresentam as bases do BM até este momento. Na análise do conteúdo obtido, em sua quase totalidade, os estudos apresentados nos artigos tratava-se de ensaios pré-clínicos em modelos in vitro e in vivo, que apresentavam os efeitos dos campos magnéticos estáticos sobre os sistemas biológicos. Entre as terapias emergentes (Terapias Magnéticas) que utilizam CEM, está o BM, que faz uso de ímãs específicos para a técnica, com o objetivo de corrigir desequilíbrios energéticos do organismo, conhecidos como Pares Biomagnéticos (PBMs), que são as modificações bioelétricas e biomagnéticas, que estão relacionadas com alterações pH. A aplicação dos CME no BM mostrou benefícios terapêuticos na literatura encontrada, e pode ser uma ferramenta terapêutica coadjuvante às terapias convencionais, segundo seus princípios e indicações terapêuticas. Mais estudos são necessários para avaliar os mecanismos de ação envolvidos e avaliação de efeitos da técnica BM no organismo.

A técnica do Biomagnetismo Medicinal (BM), desenvolvida em 1988 por Isaac Goiz Durán, possui convenções particulares para estabelecer as nomenclaturas dos pólos magnéticos dos ímãs terapêuticos, que divergem da convenção atual da física clássica. Objetivo: Propor uma convenção e padronização dos pólos magnéticos utilizados na técnica BM. Método: Revisão narrativa e exploratória da literatura sobre os princípios físicos e históricos que fundamentam a teoria BMsobre os pólos magnéticos dos ímãs terapêuticos e os pólos biomagnéticos dos Pares Biomagnéticos (PBM). Além de artigos obtidos no SciELO, Google Acadêmico e Lilacs, a pesquisa utilizou capítulos de livros e textos em BMdisponíveis online e em bibliotecas. Resultados: A divergência de nomenclaturas reflete negativamente no ensino e na prática do BM entre as escolas que perpetuam o método. Conclusão: Propomos a utilização da convenção estabelecida por Isaac Goiz Durán, criador da técnica, onde se define que o pólo norte do ímã BM é aquele que aponta para o sul geográfico e o pólo sul do MB é o aquele que aponta para o norte geográfico, contrariando a convenção da física clássica. No BM, o pólo norte do ímã é denominado negativo e o pólo sul BM é denominado positivo. O pólo norte do ímã é aplicado ao acúmulo de cargas negativas (pólo norte do PBM), enquanto o pólo sul do ímã, ao acúmulo de cargas positivas (pólo sul do PBM). Portanto, sugerimos esta convenção para padronização em futuras pesquisas acadêmicas e práticas clínicas.

O Transtorno de Ansiedade (TA) é tido como o transtorno psiquiátrico mais prevalente. Atualmente com um aumento global de 25%, está associado a diversas patologias. Considerado o transtorno que mais afeta a qualidade de vida, tem mostrado a necessidade de atenção e investimentos. O Biomagnetismo Medicinal (BM) é uma prática terapêutica complementar, natural, não invasiva, indolor e com baixo custo, que tem se consolidado por mais de três décadas. Atua na prevenção, diagnóstico e tratamento de disfunções bioelétricas e biomagnéticas visando o reequilíbrio energético dos seres vivos como um todo, contribuindo assim no tratamento de enfermidades. O tratamento das disfunções bio eletromagnéticas se dá por meio de campos magnéticos estáticos gerados por ímãs específicos para a técnica. Objetivo: apresentar um protocolo de BM para tratamento de TA, a fim de reequilibrar as condições de saúde. Método: revisão bibliográfica descritiva, de natureza qualitativa e caráter exploratório dos temas relacionados à temática. Resultado: retrato do Protocolo de Transtornos Psicoemocionais (PTP) do BM, o qual pode ser utilizado por profissionais da saúde, terapeutas e Biomagnetismo que priorizam a recuperação da saúde mental, prevenção da gravidade dos transtornos, melhora na funcionalidade de cada indivíduo e conservação de seus vínculos sociais e afetivos. Conclusão: faz-se necessário continuar avançando com pesquisas científicas relacionadas ao BM, a fim de agregar tal ferramenta como tratamento complementar aliado ao equilíbrio físico, mental e emocional das pessoas. 

Uma parcela considerável (63%) de pessoas acometidas pelas formas moderada e grave da COVID-19 desenvolve sequelas que podem levar à disfunção respiratória, dispneia e baixos níveis da saturação arterial de oxigênio. Devido à carência de recursos terapêuticos para suprir a demanda de pacientes com sequelas pós-COVID-19, o Biomagnetismo Medicinal pode ser recurso auxiliar no processo de redução de danos e reabilitação. Objetivo: Relatar um tratamento com Biomagnetismo Medicinal de uma paciente com baixo nível de saturação arterial de oxigênio, devido sequela pós-COVID-19. Método: Estudo descritivo transversal, de caráter exploratório, do tipo relato de caso. Análise comparativa entre a teoria e a prática apurada no prontuário de uma paciente submetida ao tratamento de Biomagnetismo Medicinal por um período de três meses, com queixa de baixo nível de saturação arterial de oxigênio persistente, resultante de sequela respiratória pós-COVID-19. Resultados: A análise do prontuário revelou melhora progressiva nos níveis de saturação de oxigênio da paciente, com alívio na sintomatologia respiratória ao término do tratamento. Considerações finais: O Biomagnetismo Medicinal é um grande aliado no enfrentamento dos problemas de saúde apresentados por pacientes com sequelas respiratórias pós-COVID-19.

A dor é considerada um sintoma muito comum em diversas enfermidades. A Medicina Alopática possui vários fármacos para combatê-la. Entretanto, seus efeitos colaterais podem prejudicar muito a saúde. Esta é uma pesquisa exploratória, descritiva, com abordagem quantitativa, com análise do prontuário de um indivíduo tratado com a terapia do Biomagnetismo Medicinal (BM), também denominada de Par Biomagnético. Essa Técnica, criada pelo Médico Mexicano Dr. Isaac Goiz Durán, em 1988, consiste no posicionamento de imãs de média intensidade (1.000 a 7.500 Gauss) em pontos específicos do corpo, para que o campo magnético estático gerado contribua com o equilíbrio energético e bioelétrico do organismo, facilitando a homeostase e uma melhor atuação do sistema imunológico. O objetivo desta pesquisa foi verificar os efeitos de um revolucionário tratamento para alívio da dor – Par Trauma Moderno (PTM) – um dos protocolos do BM. Sua aplicação é simples, não invasiva, de baixo custo, com efeitos secundários leves, passageiros e não danosos, como sonolência e elevação da diurese. Este estudo de caso foi realizado utilizando informações do prontuário de uma participante de pesquisa, 51 anos, que apresentava esfolamento na ponta dos dedos das mãos. A dor foi classificada como nociceptiva somática superficial aguda severa, considerando na mensuração da intensidade a Escala Visual Analógica (EVA). 15 minutos após iniciar a aplicação, uma dor de intensidade 8 foi reduzida totalmente e uma dor de intensidade 10 foi reduzida para 2, indicando que o PTM apresenta resultado positivo e ação rápida, sendo uma boa opção de tratamento.